"Agradeço a Deus-Pai por me ouvir e me atender. Agradeço a Deus-Pai por ouvir minhas palavras antes de eu as proferir, e atender a meu pedido antes mesmo de eu expressar." Masaharu Taniguchi



domingo, 22 de agosto de 2010

Cura em oito cores

Branca, violeta, azul, verde, rosa... Nesta meditação, você imagina uma luz passeando pelos pontos vitais de seu corpo. Ao fim, seu espírito estará leve, a respiração, apaziguada, e o mundo ao seu redor, mais harmonioso. - Texto • Kátia Stringueto

Você acorda, toma café, ou nem isso, sai para o trabalho, resolve problemas, liga para marcar ou desmarcar uma consulta, enfrenta o trânsito, paga as contas, retorna a ligação de alguém querido e esquece, muitas vezes, de dedicar alguma atenção a si mesma – por mais breve que seja. Quando chega ao término do dia exausta, é compreensível que o maior desejo seja se jogar na cama. Mas, se uma meditação ajudasse a ter um pouco mais de autodomínio (ao menos físico e psíquico) no meio da correria diária, você se animaria a investir nela? A promessa é atraente: comece agora e se beneficie com mais concentração, saúde e equilíbrio.
A base é o reconhecimento, no cor po, dos pontos de força vital – os chamados chacras. Eles estão alinhados, como você provavelmente já ouviu falar, do topo da cabeça ao fim da coluna. A diferença, nesta meditação, é que um oitavo chacra será incluído: o chacra transpessoal, situado a 15 cm do topo da cabeça. Esses oito pontos mantêm uma correlação com os órgãos, regem as emoções e garantem a ligação com o mundo espiritual. Em equilíbrio, fazem a energia fluir bem pelo corpo. Porém, quando estão em desarmonia, podem criar nós de energia, que se repercutem em dificuldades nos relacionamentos e até em doenças.
É mais ou menos como acontece com o campo de energia da casa, que os chineses conhecem tão bem e é especialidade de Silvana Helena Occhialini, autora do recém-lançado Feng Shui, o Poder de Atrair a Prosperidade (ed. Roca). Segundo esse sistema de harmonização de ambientes, a energia chi deve circular livremente para não criar bloqueios e prejuízos aos moradores.
O mapa para localizar esses pontos é o ba-guá, dividido em oito áreas: prosperidade, família, carreira, relacionamento, criatividade, sabedoria, sucesso e amigos. Segundo a estudiosa, cada área dessa bússola pode ser associada a um chacra. O canto da prosperidade, por exemplo, está relacionado ao chacra básico, o da sobrevivência, segurança e estabilidade. “Quem fez essa analogia foi uma das maiores especialistas em feng shui do Ocidente, a psicóloga americana Nancy SantoPietro”, explica Silvana.
Para alinhar os pontos vitais, recarregando a energia pes soal, Silvana aprendeu com a mestra Nancy a meditação das cores. Com ela, somos orientados a visualizar uma luz branca que purifica o corpo, descendo do topo da cabeça, com o cuidado de vibrar em cores específicas cada vez que passa por um chacra. “Como toda forma de meditação, essa é uma ferramenta de apoio. É normal, às vezes, não conseguirmos visualizar a cor representativa de um ponto, e essa informação deve ser pensada depois. Pode ser um dado de que aquela parte do corpo e o que ela significa estejam em algum tipo de sofrimento. Reconhecer isso é se alinhar com o propósito de curar”, diz Silvana.
Uma possibilidade é ir para a meditação com o objetivo de resolver uma questão específica. O equilíbrio dos chacras promove a melhora da saúde. Mas a cura não precisa ser só de problemas físicos. “Meditar sempre ajuda a ver com mais clareza”, lembra a especialista.

Chacra transpessoal
LOCALIZAÇÃO
15 cm acima do topo da cabeça.
COR
Branca.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Amigos.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Este centro está associado com o caminho da alma. Ele impediria as vibrações energéticas negativas de afetarem o corpo.

Chacra coronário
LOCALIZAÇÃO
No topo da cabeça.
COR
Violeta.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Sucesso.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Problemas nos olhos, no sangue, distúrbios cerebrais.

Chacra frontal
LOCALIZAÇÃO
Entre as sobrancelhas.
COR
Azul-índigo.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Sabedoria.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Afeta também os olhos e ainda pode provocar, por exemplo, sinusite, perda de audição, infecções no ouvido, dores de cabeça.

Chacra laríngeo
LOCALIZAÇÃO
Na garganta.
COR
Azul-celeste.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Criatividade.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Assuntos  ligados a boca, dentes, gengiva, garganta, dores no pescoço, problemas na tireóide.

Chacra cardíaco
LOCALIZAÇÃO
No centro do peito.
COR
Verde ou rosa.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Relacionamento.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Problemas do coração, pressão alta, infecções respiratórias, artrite, problemas ãos, braços, ombros e coluna.

Chacra do plexo solar
LOCALIZAÇÃO
Na boca do estômago.
COR
Amarela.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Carreira.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Diabetes, distúrbios de estômago, fígado e intestino, viroses, exaustão, ansiedade, insônia, fraqueza, medos, raivas e culpas.

Chacra social
LOCALIZAÇÃO
Abaixo do umbigo.
COR
Laranja.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Família.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Sistema reprodutivo, coluna, vesícula, útero, rins e vias urinárias.

Chacra básico, da sobrevivência, segurança e estabilidade
LOCALIZAÇÃO
Na base da coluna.
COR
Vermelha.
ÁREA DO BA-GUÁ ASSOCIADA
Prosperidade.
INTERFERÊNCIA NA SAÚDE
Ossos, costelas e região pélvica, joelhos, pés, nervo ciático e tornozelo.
 
Meditação para equilibrar os chacras

Esta meditação leva cerca de 14 minutos. Porém você pode aprender os conceitos básicos e se deixar guiar pela intuição. O mais importante é entender o processo e relaxar.
Sente-se num lugar agradável, relaxe e inspire lenta e profundamente. Traga sua atenção para o topo da cabeça e visualize uma luz branca. A cada inspiração e expiração, a luz se tornará mais clara e brilhante.
Inspire o branco, preenchendo o chacra coronário e iluminando o topo da cabeça. Lentamente, transforme essa luz na cor violeta. Imagine que ela fica mais forte. Suavemente, volte o violeta para a cor branca brilhante.
Continue a respirar e vagarosamente transporte a luz por meio da inspiração para o sexto centro de energia, entre as sobrancelhas.
Inspire a luz branca no centro dessa área, preenchendo- a e permitindo que a luz circule em volta dos olhos e atrás deles. Faça com que o branco se transforme em azul-índigo. A cada inspiração, traga o índigo para seu terceiro olho, circundando a área externa e em volta dos olhos. Inspire e expire.
Agora, novamente inspirando, retorne ao branco brilhante e conduza-o para o chacra laríngeo – o centro de sua garganta, o quinto centro de energia. Visualize muita luz nesse ponto. À medida que continuar a inspirar a luz em volta e atrás do pescoço, permita que a luz preencha sua boca. Continue no branco e visualize que ele limpa esse centro de energia. Mantenha lento o ritmo da respiração e torne a luz azul-celeste. Nesse tom, preencha a garganta, atrás do pescoço, e a boca. Inspire e expire. Deixe o azul virar branco e traga a luz para baixo, para o centro do coração. Vagarosamente, envolva o coração com essa luz, permitindo que ela se mova para ombros, braços e mãos. Em seu coração, essa energia se torna verde. Inspire verde dentro de coração, costas, área em volta dos ombros, braços e mãos. Expire. A luz verde passa para o branco.
O branco chega ao terceiro centro de energia, o chacra do plexo solar. Preencha o estômago com essa luz. Transforme-a em energia de cor amarela. Respire devagar e faça-a se tornar branca.
Agora, a luz branca chega ao chacra social, ou umbilical, mais ou menos 5 cm abaixo do umbigo, preenchendo os intestinos e a parte baixa das costas. A cor fica laranja, ocupando toda essa área. Inspire e expire a cor.
Sem pressa, transforme-a em branco e conduza para o primeiro centro de energia, seu primeiro chacra, na base da coluna. Visualize a cor branca nesse ponto, preenchendo coxas, joelhos, pernas, pés e dedos. Aos poucos, essa cor se torna vermelha. Imagine-a na base da coluna e descendo para pés, pernas e dedos. Inspire e expire.
Torne a visualizar a luz branca. Traga agora essa energia para cima, de volta para o segundo centro, depois para plexo solar, coração, garganta, chacra frontal e entre as sobrancelhas, e conduza para o topo da cabeça. Inspire profundamen te e conduza agora para aquele lugar seguro e repousante, a cerca de 15 cm acima da cabeça. A cada inspiração, a luz estará mais brilhante, fortalecida. Lentamente, faça uma respiração e traga sua atenção de volta ao ambiente. Inspire.

Fonte Revista Bons Fluidos

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

HO'OPONOPONO - DR.LHALEAKALA HEW LEN - Terapeuta

"Sinto muito" e "Te amo" - Processo de cura Havaiano: Ho'oponopono significa amar-se a si mesmo

Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós.
Acredito que vocês já saibam disto. Mas, outra coisa é verificar se, de fato, compreendemos a essência de todas as afirmações que fazemos.
Existe um processo de cura e perdão criado por uma tribo havaiana, a dos Kahunas. O método chama-se: Ho´oponopono.
Parece estranho dizer que existe um processo de perdão, mas vejam só:
Você julga ou condena alguém por algo que tenha dito ou feito, ou deixado de dizer ou fazer?
Você julga ou condena quando sabe que alguém está doente, porque não teve bons hábitos alimentares ou higiênicos ou sexuais?
Você julga ou condena quando vê alguém repetir uma situação?
Você julga ou condena quando alguém sofre por um mal, que outra pessoa tenha feito?
Então, você é humano!
E por ser humano, tem consciência de seus pensamentos, portanto, condições de modificá-los, se quiser...
Esse processo consiste em curar e perdoar primeiramente você, porque somos espelhos do mundo, o mundo reflete nossos pensamentos e ações, as pessoas refletem nossos pensamentos, ações, emoções e comportamentos.
Devemos também sempre nos lembrar que o perdão é um processo, não é um fim em si mesmo. Estamos sempre precisando perdoar algo, seja em nós mesmos, nos outros, nos eventos ou nas instituições. Portanto, tenha em mente que hoje é um bom dia para perdoar.
Falando assim, parece estranho, mas se você desejar melhorar a sua vida, você deve cura-se e perdoar-se. Se você deseja curar ou perdoar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você faz curando a si mesmo.
É tão simples!
Nada está do lado de fora, mas dentro de você, da sua mente.
Para todos e para cada um de vocês: Sinto muito, eu te amo!
Não importa que tipo de problema existe, trabalhe com você mesmo.

AURA: O SUCESSO DEPENDE DELA

A aura é diferente para cada pessoa. Algumas têm aura grande, outras pequena. Acho que todo mundo já passou pela experiência de ficar perto de alguém e começar a sentir calafrios.
Isso acontece porque esta pessoa não está bem. Nos negócios, acontece a mesma coisa. Se o vendedor de uma loja, por exemplo, não estiver bem, estiver com a aura pequena, o cliente não voltará mais. Ele vai se sentir mal porque o ambiente não é bom. Isso é uma coisa que ninguém percebe, mas, que acontece todos os dias. Algumas pessoas têm força de atração, outras têm força de repulsão. Quem tem aura grande possui força de atração.
A empresa também tem aura, que pode ser positiva ou negativa. Há empresas que entramos e nos sentimos mal. Tem um ambiente pesado porque a aura não existe. A aura do doente também é fraquinha, porque ele tem o corpo fraco. Quando o doente recebe visita, também recebe energia, e recebe aura. A pessoa não precisa fazer nada, só de ficar perto já recebe energia, fica com sono, sente calor... É como tomar banho de sol, que também dá sono porque é quente. É exatamente a mesma coisa. É por causa disso também que existem pessoas que todos gostam de ficar perto. Essas pessoas têm aura grande.
Hoje, já existe até um aparelho para medir a aura, o Aurímetro. Você já parou para analisar como anda a sua aura?
Existe uma técnica para aumentar a aura, e para diminuí-la também.
Para aumentá-la, a técnica é bem simples: basta praticar o bem. Praticando o bem, as pessoas criam capacidade de atração. A única coisa imediata que pode aumentar a aura de uma pessoa é a prática do bem.

AURA E GRATIDÃO

Existem duas pessoas, A e B. Quando a pessoa A faz um bem para a pessoa B, esta fica agradecida. A gratidão, que é a forma de retribuir o bem, se transforma em luz e energia. Como a aura é feita de luz e energia, a pessoa A, que fez o bem, tem sua aura aumentada pela gratidão da pessoa B. Por isso, quanto mais pessoas ajudarmos ou fizermos felizes, mais aumentamos a nossa aura.
Hoje em dia, como ninguém se preocupa com ninguém, as pessoas não estão conseguindo aumentar a sua aura de jeito nenhum. Este é um ponto que tem muita influência no relacionamento humano. Na Igreja Messiânica, também temos outra técnica para aumentar a aura das pessoas: o JOHREI, que é Luz Divina.

AURA E O DESTINO DO HOMEM

A aura se reflete no estado físico e espiritual das pessoas. O tamanho da aura tem influência direta sobre o destino do homem. Uma pessoa que tem a aura grande porque ajuda as pessoas e recebe bastante Johrei, tende a ser muito feliz. Isso mostra que não existe sorte ou azar. O destino é conseqüência das coisas que nós mesmos criamos.Se plantarmos o inferno, com certeza, colheremos sofrimento. O homem tem que começar a cuidar do pensamento, porque sua força é infinitamente grande.

FELICIDADE E INFELICIDADE

Ser feliz ou infeliz depende do nosso estado espiritual. Somos nós quem decidimos ser felizes ou infelizes. Depende do que proporcionamos às pessoas. Devemos despertar nas pessoas sentimentos de gratidão e, nunca, de raiva, ódio, desejo de vingança.
As pessoas que não agem assim, acabam diminuindo a pequena aura que já têm. Além de fazer o próximo feliz, temos de alegrá-lo, sempre pensarmos em fazê-lo feliz para que possamos reverter o sentimento de ódio em gratidão.
Uma forma para sabermos se estamos conseguindo isso é tentarmos conseguir 10 “obrigados” por dia. Se nos apegarmos a isso, ficaremos preocupados em fazer as pessoas felizes, ou pelo menos tentaremos contentá-las de alguma maneira. Quem plantar esta semente só vai colher bons frutos.
Para ser feliz, não há mistério nenhum. Basta praticar o bem e corrigir nosso pensamento. Estou tentando mostrar que precisamos sempre lembrar de cuidar da parte espiritual, invisível, porque ela afeta diretamente a nossa parte material, física.

Rev. Koji Sakamoto

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A habilidade de se auto-acolher após uma discussão

A habilidade de se auto-acolher após uma discussão - Bel Cesar 

São nos momentos em que nos desentendemos com os outros que mais temos que nos entender conosco mesmo. Afinal, o desconforto com o outro nos leva a sentir nossa própria desarmonia. Diante de tais situações, o melhor é saber se recolher, dar a si a oportunidade de aumentar a sua compreensão da situação antes que a situação se torne caótica demais.
Toda negatividade se origina de um certo descontentamento. Mas, muitas vezes procuramos a raiz desse descontentamento no lugar errado. Polarizamos os conflitos. Sobrecarregamos pessoas e situações com tantos defeitos que nem nos damos conta que fazemos parte deste conflito.
Não é fácil escutar o descontentamento alheio sem se deixar contaminar pelo próprio desconforto. Por isso, quando uma discussão torna-se apenas um desabafo agressivo, o melhor é refletir antes de sair acusando o outro disto e daquilo. Saber se auto-observar e suportar o silêncio, gerado após de uma descarga de insatisfações de ambas as partes, requer a habilidade de se auto-acolher. Nestes momentos, buscar apoio em nós mesmos nos dá a chance de reconhecer nossas próprias falhas.
O problema surge quando não sabemos como nos auto-acolher. Pois buscamos no outro a base de nossa segurança. Naturalmente, não é fácil encontrá-lo disponível para nos receber, se há pouco havia uma enxurrada de insatisfações.
Mas, se estivermos acostumados a depender do estado emocional alheio para nos sentirmos bem, instintivamente começaremos a tentar transformá-lo para que ele possa nos atender em nossa necessidade de ser visto e acolhido. O outro, pressionado por nosso desejo "secreto" de mudá-lo, pode reagir negativamente e se tornar ainda mais indisponível. A essa altura ambos irão se sentir desconfortáveis sem saber bem o porquê. Afinal, todo esse processo de buscar se acalmar nas condições emocionais alheias ocorre, na maioria das vezes, sem que ambos estejam conscientes de suas carências e intenções.
Aqui ocorre um grande perigo: "Quando não temos a nós mesmos para nos acolher acusamos o outro de não estar pronto para nos receber".
Surge, então, o ressentimento de não ter recebido a atenção que se buscava. É como diz a psicanalista Maria Rita Kehl: "O ressentido acusa, mas não está seriamente interessado em ser ressarcido do agravo que sofreu". Afinal, ele não quer liberar o outro de sua punição, quer continuar secretamente a transformá-lo para que ele se adapte as suas demandas.
Lama Michel Rinpoche em seus ensinamentos nos alerta: "Agredir o outro é uma forma de autoagressão. Pois a agressão nos impede de elaborar a nossa raiva interiormente. O quanto o outro quer lhe agredir é uma questão dele, mas o quanto nos deixamos ser agredidos é uma questão nossa.
Numa discussão, aquele que quer mais agredir é o mais fraco interiormente. Quanto mais elaboramos a nossa raiva interiormente, menos precisamos do outro para extravasá-la". Mais uma vez, podemos reconhecer que quando não nos acolhemos perdemos a chance de nos encontrar!
Os mestres budistas nos lembram que o que nos deixa doentes não é o fato de não expressarmos a nossa raiva, mas, sim, o apego ao desejo intenso de expressá-la. É o apego a esse desejo que devemos nos libertar. Para tanto, temos que nos acolher, escutar nossos próprios ressentimentos, faltas e insatisfações. Até sentir o calor da discussão passar...
Uma vez equilibrados, agora, está na vez de acolher o outro. Como?
Uma vez estava muito magoada com algo que um amigo me disse, e Lama Gangchen Rinpoche me falou: "Não escute as palavras, elas são apenas a mente. Escute além das palavras. Assim, você vai encontrar o coração e, de coração para coração, algo acontece. Passo a passo".